Polícia ouve testemunha da morte de rapaz na Vila Mariana

Dois porteiros que estavam próximo ao local onde o jovem Nicholas Marins Prado, 20, foi assassinado durante assalto, no bairro da Vila Mariana (zona sul de São Paulo), foram ouvidos pela Polícia Civil, mas não conseguiram fazer o retrato falado dos suspeitos. O crime aconteceu na madrugada da última sexta-feira (5).

Hoje, a polícia solicitou as imagens de uma outro prédio localizado na rua em que houve o crime. Uma outra gravação já tinha sido analisada pela perícia, mas, de acordo com a polícia, ela não mostra detalhes do suspeito.

“As duas imagens se complementam. A gravação que a gente já tinha mostra o lado esquerdo do carro [em que estava o jovem] e a nova mostra o lado direito”, disse o investigador Rubens Tooge, do 36º DP (Paraíso), que investiga o caso.

A imagem que já estava sob o poder da polícia foi captada por uma câmera de segurança do prédio à frente do local onde o jovem foi baleado. A imagem solicitada hoje é de um prédio ao lado.

De acordo com o investigador, os parentes da vítima ainda não foram ouvidos, por ainda estarem muito abalados. Eles devem ser ouvidos nos próximos dias. Nicholas era estudante da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).

CRIME

O estudante estava com seu carro estacionado, esperando por uma pessoa em frente a um prédio na rua França Pinto, próximo ao número 300, quando foi rendido pelo assaltante.

Uma testemunha disse aos policiais do 36º DP (Paraíso), onde o caso foi registrado, que o rapaz não reagiu. Ele estava sozinho no momento do disparo, em pé, do lado de fora do carro, quando foi atingido na cabeça. O assaltante levou o carro da vítima, um Hyundai prata.

A rua França Pinto é a mesma onde, há um mês, um veículo foi roubado com uma criança no banco de trás. O pai tentou seguir o ladrão, mas não teve sucesso. A criança foi encontrada um hora e meia mais tarde, sem ferimentos, depois que o criminoso resolveu abandonar o carro com a criança dentro.

Fonte: Folha.com